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Lousada
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Rota do Românico ganha “nova escala” com expansão à região Norte

O Centro de Interpretação do Românico, em Lousada, assistiu, na tarde de quinta-feira, 17 de abril, à assinatura de um protocolo de cooperação interinstitucional entre a CCDR NORTE, o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e a Associação de Municípios do Vale do Sousa (VALSOUSA).

Redação

Este acordo visa a estruturação, desenvolvimento, dinamização e promoção do projeto “Rotas do Norte”, nomeadamente da Rota “Românico a Norte”, assumindo, doravante, a Rota do Românico a gestão e coordenação daquele projeto.

António Cunha, presidente da CCDR NORTE, Luís Pedro Martins, presidente da TPNP, e Nuno Fonseca, presidente da VALSOUSA/Rota do Românico, foram os signatários do documento.

O protocolo marca o início de uma nova fase da Rota do Românico, que se estende agora a toda a Região Norte, alargando o itinerário, adquire maior sustentabilidade e condições de internacionalização, e aumentará a influência da marca.

O presidente da Valsousa, Nuno Fonseca apontou para a “mudança na gestão da rota e na dimensão que vai ganhar, vai ficar mais robusta e mais articulada. Vai ganhar uma nova escala, com uma dimensão a Norte. Trata-se do Início de uma grande revolução da rota, a nível nacional e internacional”.

Por sua vez, Luís Pedro Martins destacou a parceria “inédita” e a nova dinâmica, que vai “permitir organizar, gerir e promover as rotas. Neste dia histórico, a Rota do Românico vê a alargada a extensão”, reconheceu o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP).

António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), parabenizou a mudança e não tem dúvidas de que “só conseguimos ser uma sociedade inovadora, se conseguirmos ver o mundo com modernidade”.

A Rota do Românico é um projeto turístico-cultural, que reúne, atualmente, 58 monumentos e dois centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende), no Norte de Portugal.

Com este protocolo pretende-se a reforma do modelo institucional de gestão da Rota do Românico, conformando-o à escala regional do Norte de Portugal e aos desafios de viabilidade e sustentabilidade, e qualificando a sua estrutura de gestão, sendo que os imóveis e bens a integrar na Rota “Românico a Norte” seguem os princípios programáticos e referenciais adotados pela Comissão de Gestão das “Rotas do Norte”, designadamente nos respetivos “Critérios de adesão e de reconhecimento” “Termos referenciais do procedimento de atribuição do selo Rotas do Norte”, publicados no site da CCDR NORTE.

A sessão de assinatura do protocolo decorreu no dia em que a Rota do Românico celebrou 17 anos de existência.