VILARTES regresa com Rui Andrade e Emanuel Moura e afirma-se como uma “semana cultural feita por todos e para todos” 

A Vilartes – Semana Cultural de Vila Boa de Quires e Maureles, que decorre de 26 de julho a 2 de agosto, é hoje uma marca cultural de referência no concelho do Marco de Canaveses — e muito desse reconhecimento deve-se ao envolvimento da juventude local. Quem o diz é Fernando Monteiro, presidente da junta de freguesia, que reforça este marco: “O envolvimento dos jovens deu uma nova alma à Semana Cultural e transformou o Vilartes numa marca reconhecida a nível municipal e até regional.”

O autarca recorda que tudo começou com um desafio lançado pela autarquia local, num esforço para revitalizar a antiga Semana Cultural. “Percebemos que a junta sozinha não conseguia dar o salto necessário. Por isso, desafiamos um grupo de jovens da freguesia, que aceitaram caminhar connosco e deram uma dimensão completamente nova ao projeto.”

A edição deste ano aposta, mais uma vez, na diversidade cultural, com uma programação pensada para todos os públicos. Do Festival de Folclore à comédia, da prova de vinhos ao concerto de encerramento com a banda NOA, passando pela caminhada solidária e pelas noites académicas, Fernando Monteiro destaca: “Tentamos que o Vilartes não seja apenas mais uma festa. Queremos que seja uma verdadeira semana cultural, com propostas para diferentes idades e gostos.”

O presidente da junta sublinha ainda a importância da escolha das Obras do Fidalgo como palco central: “Foi uma aposta ganha. As pessoas ficam maravilhadas com o local e isso também nos permitiu dinamizar aquele espaço, atrair público de fora e criar condições logísticas mais sustentáveis.” O autarca agradece também à Casa de Vila Boa, proprietária do espaço, pelo apoio constante.

No final, deixa um convite claro à população, incluindo os emigrantes: “Quero muito que as pessoas visitem a Vilartes todos os dias. Os jovens têm sido incansáveis e merecem que este trabalho seja reconhecido e vivido por todos. Eles são o futuro da nossa terra. E para os nossos emigrantes que regressam nesta altura, que encontrem aqui um reencontro com a sua terra, os seus amigos e as suas raízes.”

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