Filipe Cândido é o novo timoneiro do Paços de Ferreira. O treinador, de 45 anos, que sucede no cargo a Carlos Fangueiro, não esconde a complexidade da tarefa de manter os 'castores' na II Liga, classificando-a como o “desafio mais complicado” do seu percurso profissional.
Contudo, Cândido expressou um firme otimismo quanto à capacidade da equipa em alcançar o objetivo primordial.
“Sei da dificuldade de jogar esta competição, das mais equilibradas dos últimos anos, sendo, sem dúvida, o desafio mais complicado. Mas, também, acredito muito no nosso trabalho”, começou por dizer o novo técnico na conferência de imprensa de apresentação.
Para Filipe Cândido é um “orgulho” regressar ao FC Paços de Fereira, clube onde chegou a orientar, por um breve período, os sub-19, em 2016/17.
“Em alguns momentos temos de ter gratidão e era impossível dizer que não a este clube. Fiz uma análise aos jogos, avaliei a qualidade e características da própria equipa, e acredito que no fim vamos conseguir o maior objetivo”, sublinhou.
O técnico reconhece que o tempo é curto – apenas quatro jogos restam até ao término do campeonato –, mas propõe-se a “motivar os jogadores, dar algum conforto numa fase de alguma instabilidade”.
“Vamos trabalhar, arregaçar as mangas, jogar estas finais e ganhá-las, porque isto vai ser até ao fim”, concluiu.
Os adjuntos Hélder Fonseca e Daniel Nery juntam-se a Filipe Cândido nesta nova etapa na Capital do Móvel, integrando uma equipa técnica que já contava com Amadeu Vilela e Luís Gigante.