A proprietária da loja, Adelina Mendes, revelou em conversa com o Jornal A VERDADE, que “só nos apercebemos do assalto pelos buracos na disposição dos artigos e pela falta do meu telemóvel que eles conseguiram roubar”. Ainda incerta dos prejuízos totais causados por este furto a lojista conta que: “Isto foi uma situação muito rápida, virei as costas para dar uma caixa e falar com a funcionária, ainda dei fé de um barulho, mas num minuto conseguiram entrar e levar várias coisas”.
Só passados alguns momentos é que Adelina Mendes se apercebeu do furto e tentando perceber o que se poderia ter passado, questionou outros lojistas: “Perguntei se tinham visto alguém a sair, responderam-me que sim e até pensavam que tinha dado fé porque o suspeito saiu daqui muito rápido”.
Segundo o relato de pessoas no local o assaltante saiu da Arcadi com alguns artigos na mão e dirigiu-se “a outro homem que tinha um quispo na mão e ainda outro que estaria a sair da perfumaria com alguma coisa”. Ainda perplexa pela rapidez dos eventos, a proprietária comenta “como é que em tão pouco tempo eles levam tanta coisa”.
Este não é o primeiro furto deste genêro na cidade do Marco de Canaveses, nem na mesma rua, outros proprietários já teriam apresentado queixa e mostrado evidências desta “onda de assaltos”. Em dialogo com outros lojistas vítimas de furto, Adelina Mendes, sente-se segura ao dizer que “eles têm isto planeado” e ao comparar imagens de cameras de vigilância de outras lojas os suspeitos aparentam “ser os mesmos”.
Apesar da presença de várias pessoas dentro e fora da loja os assaltantes levaram a cabo o furto e conseguiram escapar sem alertar de imediato os proprietários ou as autoridades. Adelina Mendes já apresentou queixa junto da GNR do Marco de Canaveses que já estaria a investigar as várias ocorrências que se foram registando ao longo desta semana.
“Isto tem acontecido muito aqui mas nunca imaginámos que seria uma coisa tão rápida”, reforça a lojista enquanto revela que a funcionária já se estaria a precaver para a eventualidade de “alguém suspeito entrar na loja”.