Agrival dedicou dia a Amarante com sabores, cultura e identidade local

O brinde habitual incluiu a degustação de doces conventuais, como o doce fálico, fumeiro tradicional, mel e vinhos das Casas do Cabo. A componente cultural e musical esteve a cargo do grupo Fole & Festa e do Rancho Folclórico de Vila Meã, enquanto o artesanato esteve representado pela Associação Tons de Memória e pelo Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Houve ainda atividades dinamizadas pela Stay to Talk e apresentação da oferta de saúde e bem-estar do Amarante Pure Termas & SPA.

A animação passou também pela Roda da Sorte, com distribuição de merchandising da marca Amarante.

O presidente da Câmara Municipal de Amarante, Jorge Ricardo, marcou presença no certame e sublinhou a importância da Agrival para toda a região. “É um gosto novamente estarmos cá, presentes neste grande evento, nesta mostra que já passou fronteiras há muitos anos do seu concelho, da sua região. Nós fazemos parte também deste mesmo evento. É também para dizer que temos de ter eventos desta natureza, eventos que nos levem mais longe”, afirmou.

O autarca destacou ainda a valorização conjunta do território do Tâmega e Sousa, reforçando que Amarante “tinha que estar presente, não fosse um território de excelência, com potencialidades a nível de património histórico e cultural, mas também paisagístico, com o rio Tâmega, o Marão e a área florestal”.

Na sua intervenção, Jorge Ricardo deu particular ênfase ao património gastronómico e à tradição vitivinícola local. “Temos os doces tradicionais e conventuais, a gastronomia que nos diferencia, e o vinho verde, produto de excelência com um futuro enorme, fruto do salto de qualidade que tem vindo a dar com o contributo de universidades e enólogos que permitiram uma evolução muito grande”, referiu.

O presidente lembrou que eventos como a Agrival “não podem existir em todos os territórios”, mas que são fundamentais para o comércio, a indústria e a agricultura, ajudando a projetar a região. “Este é um bom exemplo para elevar o nosso território, atrair investimento e melhorar a qualidade de vida”, afirmou.

Jorge Ricardo destacou também os desafios que se colocam à região, em particular a fixação de jovens. “Sabemos que muitos vão estudar e depois é preciso criar emprego de qualidade e qualificado. Estamos todos a dar resposta, porque a CIM do Tâmega e Sousa é uma das mais populosas do país e temos de ultrapassar vários degraus”, disse, mostrando-se confiante: “O caminho está a ser feito e há de nos levar a um futuro cada vez mais risonho, onde possamos viver, trabalhar e receber muitas pessoas que nos ajudem a valorizar a qualidade de vida de todos nós”.