De acordo com o comunicado da PJ, o detido está fortemente indiciado pela prática de diversos crimes económico-financeiros, incluindo peculato, falsificação de documento, branqueamento de capitais e corrupção ativa e passiva. Os factos investigados terão ocorrido desde 2017 até à presente data.
A investigação apurou que o suspeito se terá apropriado indevidamente de fundos da associação, recorrendo à sobrefaturação de serviços com fornecedores e à aquisição de bens para uso pessoal com recursos da instituição. O esquema envolvia movimentações financeiras entre contas da associação e contas bancárias de empresas ligadas ao próprio dirigente, refere a PJ.
No âmbito da operação, foram realizadas nove buscas domiciliárias e sete buscas não domiciliárias, com a participação de inspetores e peritos nas áreas financeira e informática. Foram ainda apreendidos elementos probatórios relevantes, em formato físico, digital e contabilístico.
A associação visada tem estatuto de utilidade pública, mas o seu nome não foi divulgado pelas autoridades.
O detido será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação, no âmbito de um inquérito que está a ser dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Maia, no distrito do Porto.