Segundo o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, 16 destas ocorrências foram registadas durante o período noturno, até às 08h00. Às 19h00, encontravam-se em curso 14 incêndios, dos quais 10 eram considerados mais preocupantes, envolvendo 3.023 operacionais, cerca de 1.000 veículos e 26 meios aéreos.
Os fogos mais significativos localizavam-se em Trancoso (Beiras e Serra da Estrela), Vila Boa (Sátão, Viseu Dão-Lafões), Piódão (Arganil), Travassos (Cinfães), Candal (Lousã), Tapada do Loureiro (Portalegre), Pêra do Moço (Guarda), Poiares (Freixo de Espada à Cinta), Aldeia de Santo António (Sabugal) e Vale Vicente (Figueiró dos Vinhos).
Além destes, 46 incêndios encontravam-se em fase de conclusão e vigilância, mobilizando 1.060 operacionais, 329 veículos e nove meios aéreos.
No que respeita a vítimas, até às 17h00 foram assistidos dois operacionais e seis transportados para unidades hospitalares, incluindo um ferido grave com queimaduras. Foram ainda assistidos 14 civis, dos quais dois necessitaram de transporte para hospital.
A ANEPC aguarda a chegada de meios aéreos enviados pela Suécia, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, previstos para domingo à tarde, com início das operações na segunda-feira de manhã. Os aviões ‘Canadair’ disponibilizados por Marrocos deverão manter-se em Portugal até segunda-feira à tarde, estando a ser ponderado um eventual prolongamento.
Mantém-se o nível máximo (quatro) de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), ativo desde 11 de agosto, assim como os planos distritais de Emergência e Proteção Civil de Viseu e Coimbra, e vários planos municipais.
Face à situação de alerta em vigor, continuam proibidos o acesso e circulação em espaços florestais, a realização de queimadas e queimas, trabalhos com maquinaria em zonas rurais, bem como a utilização de fogo de artifício ou artefactos pirotécnicos.