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Sociedade
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TAP bloqueia reservas para dia 11 de dezembro devido a greve geral: Serviços mínimos já foram garantidos

 TAP bloqueou a possibilidade de efetuar reservas de viagens para o dia 11 de dezembro, data marcada para a greve geral convocada pela CGTP e UGT. A informação, avançada pelo Jornal de Negócios, foi confirmada pela companhia aérea, que esclareceu à Lusa que irá operar com base nos serviços mínimos já acordados.

Redação

"Não atuamos com base em expectativas, mas com base nos serviços mínimos acordados entre a companhia e os sindicatos", afirmou fonte oficial da transportadora. A medida visa mitigar o impacto da paralisação nos passageiros e na operação aeroportuária.

Acordo de serviços mínimos: O que está garantido?

A Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) divulgou os acordos alcançados entre a TAP, a SATA, a SPdH (assistência em terra) e vários sindicatos (SITAVA, SITEMA, SIMA e SNPVAC).

Para o dia 11 de dezembro, a TAP assegurará as seguintes ligações:

  • Regiões Autónomas: Três voos de ida e volta para os Açores e dois para a Madeira.

  • Europa e África: Um voo de ida e volta para Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, França, Cabo Verde e Guiné-Bissau.

  • Longo Curso: Três voos de ida e volta para o Brasil e dois para os EUA.

A SATA Internacional garantiu nove voos, cobrindo ligações entre o Continente e as Ilhas, bem como voos interilhas. A SPdH assegurará a assistência a estes voos de serviços mínimos, a um voo da Lufthansa para a Alemanha e aos voos de regresso à base que tenham partido antes do início da greve.

Pilotos garantem cumprimento

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que reúne em assembleia-geral extraordinária no dia 5 de dezembro para decidir a adesão à greve, garantiu publicamente que "cumprirá os serviços mínimos que vierem a ser fixados".

Hélder Santinhos, presidente do SPAC, explicou que a ausência do sindicato nas negociações se deveu a "motivos de organização interna" e não a uma recusa de princípio. O dirigente salientou que a greve é um protesto contra "políticas laborais e sociais mais amplas" e não contra as companhias ou passageiros, reafirmando o compromisso com a segurança e o serviço público.