Lembrando os fogos registados em setembro do ano passado, Bruno Monteiro, coordenador municipal da Proteção Civil, deixa recomendações à população e destaca o papel da prevenção como principal arma contra as chamas.
Segundo o responsável, “o município tem vindo a reforçar, ano após ano, a capacidade de prevenir e responder a incêndios rurais”. Em 2024, os Bombeiros Voluntários e o Serviço Municipal de Proteção Civil enfrentaram momentos exigentes, mas conseguiram evitar vítimas e proteger habitações.
“Foi um esforço coletivo notável, mas também um sinal de que temos de estar sempre melhor preparados”, afirma.
“Mais do que combater, é preciso prevenir” Bruno Monteiro defende que o foco principal deve ser a prevenção. “Temos de consolidar uma verdadeira cultura de prevenção. Isso só se consegue com proximidade à população e investimento em meios eficazes”.
Durante o “Mês da Proteção Civil”, em março, foram realizadas dezenas de ações em escolas, associações e espaços públicos para explicar como agir antes, durante e depois de um incêndio.
O objetivo é claro: envolver os cidadãos no processo de proteção do território. “A prevenção de incêndios começa em casa”, reforça o coordenador. “A limpeza dos terrenos não é apenas uma obrigação legal, é um dever cívico de cada proprietário.” A falta de ação pode significar a diferença entre um foco de incêndio controlado e uma tragédia alargada.