Conhecida como a “Aldeia Mágica”, este paraíso perdido na montanha é apenas acessível a pé, através do trilho “PR14 – A Aldeia Mágica”, um percurso pedestre de oitto quilómetros, ida e volta, com partida da povoação de Regoufe.
Privada de eletricidade, água canalizada, gás, correio e rede telefónica, Drave sobrevive como testemunho autêntico da ruralidade portuguesa, mantendo intacta a sua arquitetura tradicional em xisto e lousa. Entre as suas construções, destaca-se o Solar dos Martins, atualmente sede da IV Secção do Corpo Nacional de Escutas.
A aldeia é um dos destinos em destaque na coleção “Portugal Autêntico”, do jornal Expresso, que reúne “Aldeias e Lugares Onde Reina o Sossego”. Drave compensa em beleza natural o que lhe falta em comodidades: o percurso é pontuado por cascatas e lagoas de águas cristalinas, ideais para um mergulho refrescante nos dias quentes.
A Capela de Nossa Senhora da Saúde, branca e serena, ganha vida a 15 de agosto, data da romaria em honra da padroeira, mantendo viva a tradição num local onde o silêncio é absoluto.
Visitar Drave é perder-se para se reencontrar com o essencial — a natureza, a paz e a história.