Os acionistas da Mota-Engil vão reunir-se a 15 de maio para deliberar sobre a saída de figuras-chave da liderança da construtora, entre elas António Mota, que apresentou esta segunda-feira, 22 de abril, a sua renúncia ao cargo de vice-presidente do Conselho de Administração. Na mesma reunião, será votada a entrada do gestor chinês Li Guangming, sinalizando um reforço da influência da acionista China Communications Construction Company (CCCC).
António Mota, que presidiu à Mota-Engil entre 1995 e 2023, marcou mais de duas décadas de liderança da empresa portuguesa de engenharia e construção. Com a sua renúncia, a administração da companhia encerra um ciclo e dá lugar a uma nova fase marcada pelo crescente peso acionista da gigante chinesa CCCC, que detém atualmente 32,41% do capital da empresa.
Além de António Mota, renunciaram também os administradores Ana Paula Chaves e Sá Ribeiro, Vai Tac Leong, Feng Tian e João Pedro dos Santos Dinis Parreira. A assembleia-geral (AG) convocada para maio irá discutir e votar a aceitação destas saídas e a recomposição do Conselho de Administração.