No documento, o candidato descreve Paços de Ferreira como “a nossa Capital do Móvel, terra de trabalho, talento e coragem”. Reconhece que “nem tudo está mal no nosso concelho”, mas critica a governação local, que, segundo afirma, “deixou-se prender a interesses partidários e a promessas nunca cumpridas, afastando-se daquilo que é realmente importante para as pessoas”.
Entre as críticas que dirige à atual gestão camarária, destaca a falta de respostas eficazes em áreas como “mobilidade, segurança, transparência e apoio às freguesias mais afastadas da cidade”.
Sob o lema de “um novo caminho para Paços de Ferreira”, Rui Sousa apresenta um conjunto de propostas que pretende implementar caso seja eleito. Entre elas, destaca-se a realização de uma “auditoria externa às contas da Câmara”, com o objetivo de “abrir os livros e mostrar a verdade”. Para o candidato, “o povo tem direito a saber como são gastos os seus impostos”.
Sousa compromete-se ainda com uma governação de “transparência e proximidade”, garantindo uma Câmara “de portas abertas, com prestação de contas clara e permanente”. Afirma que nenhuma freguesia será esquecida, prometendo “governação para todo o concelho”.
No campo da segurança, propõe “reforçar a segurança, combater o vandalismo e criar condições para famílias e empresários viverem tranquilos”. Quanto à mobilidade, critica o “trânsito caótico e falta de transportes públicos”, prometendo “soluções reais e úteis”.
Outras áreas prioritárias incluem a saúde, com o objetivo de “melhorar as infraestruturas de saúde, garantindo condições dignas tanto para utentes como para funcionários”, e a economia local, através da promoção da marca “Capital do Móvel”, da redução da burocracia e da valorização do trabalho local.
No plano ambiental e urbano, Rui Sousa afirma querer “limpeza urbana, valorização de espaços públicos e respeito pelo ambiente”.
No fecho do manifesto, o candidato compromete-se a ser “um presidente próximo, que fala a verdade, que ouve as pessoas e que governa com coragem”. Rejeita “promessas vazias” e “políticos afastados da realidade”, defendendo “uma Câmara ao serviço das pessoas, de todo o concelho, sem exceções”.
A candidatura marca assim a aposta do Chega em Paços de Ferreira com uma mensagem centrada em “transparência, seriedade e ação”.