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Portugal
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Hugo Ferreira foi um dos mais de 1300 participantes do Lés-a-Lés: “Partam à aventura"

A percorrer o país de Norte a Sul desde 1999, o Portugal Lés-a-Lés tem cimentado ao longo dos anos a sua reputação como um marco do calendário de eventos mototurísticos nacionais.

Redação

Hugo Ferreira, entusiasta dos motores em duas rodas, participou na edição deste ano que partiu de Penafiel no dia 7 de junho, rumo a Faro onde o motociclista encerrou esta viagem no dia 10 de junho, rodeado pelas mais de 1300 pessoas que embarcaram neste desafio.

“O Lés-a-Lés é mais do que um passeio pelo nosso país. Para muitos, eu inclusive, é um ponto de encontro para amigos amantes das duas rodas. Somos capazes de não convivermos durante o resto do ano mas encontramo-nos sempre para o Lés-a-Lés”, adianta Hugo Ferreira. Entusiasmado por ter feito parte de mais uma edição, foi no último dia deste passeio que o Jornal A VERDADE teve a oportunidade de conversar um pouco com o motociclista.

Desafio físico e espírito de camaradagem

“Este ano vieram nove motas no nosso grupo”, conta. “Já participamos neste evento há alguns anos, aliás, um dos nossos membros já faz o Lés-a-Lés desde a primeira edição”, acrescentou o motard.

E foi através desse mesmo membro que Hugo Ferreira embarcou pela primeira vez neste desafio: “Ele fez-me o convite e acabei por aceitar. Quando comecei ia sempre sozinho na mota, agora até trago a minha esposa”, realça o entusiasta de motociclos. A cada ano que passa o sentimento ao cruzar a última meta mantém-se: “Sentimos que superámos mais uma prova. Pode não parecer, mas este percurso exige muito de nós fisicamente”.

Percorrendo imensos quilómetros durante o dia e descansando poucas horas de noite para retomar a jornada no dia seguinte logo de madrugada, acaba por ser desafiante para todos os participantes. No entanto, o cansaço não afeta ou diminui o gosto de nenhum dos participantes e Hugo Ferreira só olha para os lados positivos desta aventura em duas rodas: “Correu tudo muito bem, tivemos algum receio de o tempo virar-se contra nós, mas correu tudo bem”.

Uma viagem pelo interior de Portugal com impacto positivo

A viagem revelou-se mais um “grande sucesso” e o motociclista apreciou o esforço da organização pela escolha de “um percurso bastante interessante”. Entre Penafiel e Faro, todos os participantes tiveram a chance de passar por “muitas estradas e zonas diferentes” do país, mas no fundo: “O Lés-a-Lés é mais uma desculpa para andarmos de mota”, brinca Hugo Ferreira.

Valorizando esta chance de percorrer território desconhecido pelo próprio, o motociclista diz mesmo: “Durante este evento acabamos muitas vezes por percorrer caminhos que caso não fosse o Lés-a-Lés nunca iríamos percorrer”. Garantindo que o balanço da edição deste ano foi “positivo”, Hugo reforça o papel deste passeio como “um ponto positivo e atrativo para todas as regiões por onde passamos”.

Ilustrando ainda a evolução notória de edição para edição, o motard descreve esta edição como “uma maravilha, melhoraram bastantes aspetos no que toca à organização que nos motivaram a continuar a voltar a este desafio”.

Com isto em mente, Hugo Ferreira salienta: “Devemos continuar a investir e a apoiar esta iniciativa. E os municípios devem encarar esta jornada como uma oportunidade de apostar no que há de melhor em cada região”.

Referindo-se ao número de participantes e ao movimento observado em cada paragem desta viagem, o entusiasta exemplifica: “Muitos dos participantes nunca iriam passar em metade desses locais, mas agora que passaram neles graças ao Lés-a-Lés, quem sabe se não voltam cá no ano a seguir desta vez em férias ou em passeio com a família”.

No final de mais uma edição “desta jornada incrível”, poucas são as palavras que Hugo Ferreira deixa para incentivar mais amantes destes passeios a experimentar: “Partam à aventura, vai valer a pena”.