Foi assim com um tigre bordado, em que quis trabalhar especialmente o olhar. “Queria que os olhos estivessem num quadro, numa almofada, e fossem realistas.” Foi assim também com um Pai Natal, em que procurou o máximo de fidelidade visual.
Guarda muitas dessas peças no seu espólio pessoal. Algumas demoram dois meses, outras três. São feitas com dedicação e atenção extrema ao detalhe. “Tenho peças realmente bastante bonitas”, resume.
E tem também um projeto em espera: uma tela de grandes dimensões — cinco metros por três — com claustros em pedra, uma dama num baloiço de flores e pavões. O desenho está pronto. O linho caseiro também. Falta apenas o tempo para lhe dar forma.