A procura por uma nova “aventura” e a “curiosidade” pelo mundo televisivo levaram Carina Ribeiro a inscrever-se no programa “Quem quer namorar com o agricultor?”. A jovem de Felgueiras pisou o terreno de malas e bagagens, pronta para aproveitar a experiência na quinta de António.
Em 2021 já havia tentado participar no formato, mas a COVID-19 e uma relação que se iniciou entretanto levaram-na a desistir. Por insistência de uma amiga inscreveu-se na última edição do programa, fez a entrevista e três dias depois estava a ser contactada para viver uma experiência que “superou as expetativas”.
Teve “apenas dois dias” para fazer as malas e “arrancar”. Foi com “espírito aberto para tudo” que Carina caminhou “até à entrada da quinta. Estava solteira, não tinha nada que me prendesse, mas tinha a noção de que ia entrar a meio do programa. Portanto, a minha primeira preocupação era integrar-me no grupo. E depois ir vendo o que poderia ou não acontecer”, conta.
A participação no programa terminou e para trás ficam “laços de amizade muito fortes. Correu muito bem. Era a mais velha do grupo, mas consegui integrar-me. Brincamos, rimos, foi super divertido e incrível. Fui muito feliz e tive uma experiência fantástica. Fazíamos tudo juntas, não havia competição entre nós”, recorda.
A entrada no programa “Quem quer namorar com o agricultor?” foi uma estreia televisiva para Carina Ribeiro, que “não fazia ideia de como tudo se produzia. Não tínhamos câmaras dentro da casa, mas tínhamos horas estipuladas para gravar. É estranho porque estamos a fazer a atividade e a ser filmadas e a nossa reação é do momento”, explica.
A jovem relembra o dia em que chegou à quinta e “sem qualquer indicação. É tudo muito genuíno. No primeiro dia pensei que me iam dar algum tipo de explicação, mas não, Disseram: ‘vais pegar na mala, sais do carro e vais em direção ao portão da quinta e ignoras a câmara’. E assim foi, entrei sem fazer ideia”.
Feliz com a experiência, confessa que voltaria a participar, “sem dúvida. Se fosse agora ainda brincava, participava e divertia-me mais. No início estava mais retraída, porque fui contra a vontade da minha mãe. Então fiquei com medo. Agora sabendo o que sei, tinha desfrutado muito mais”.
Carina Ribeiro tem noção do preconceito associado ao programa, e a outros semelhantes, mas garante que não se arrepende da sua participação. “Nós só expomos aquilo que tu somos. Por isso, aconselho e não tenham receio, porque não é prejudicial à imagem de ninguém, pelo contrário, a menos que a pessoa seja conflituosa”.
Nesta aventura, a família não apoia a jovem a 100%, por esse mesmo preconceito. “A minha mãe queria proteger-me. Não sabia como ia ser a minha imagem e tinha receio dos comentários. Uma coisa é vermos os outros, outra é vermos os nossos filhos. Mas quando comecei a aparecer, ela era a minha maior crítica”.
Após a participação no programa, são várias as pessoas que a reconhecem na rua e que a abordam. “Vêm ter comigo, falo com elas e explico como foi a experiência. O feedback tem sido muito positivo. As pessoas dizem que gostaram imenso de me ver”.
Aos 27 anos, a consultora imobiliária e promotora garante “não fechar portas ao amor. Não aconteceu na quinta, mas uma boa amizade às vezes é melhor do que um amor que não corre bem”.
No futuro, Carina Ribeiro não diz que não a um novo reality show e “quem sabe” daqui a uns meses a voltemos a ver na caixinha mágica. “Se houver um formato que faça sentido e se estiver disponível porque não”.
