Enquanto empresária e recém-mãe, Joana transforma cada dia numa tábua de “emoções e conquistas”

Na casa dos 34 anos, é a alma da Tasca da Joana um espaço de “petiscos, convívio e autenticidade”. Este ano, o Dia da Mãe tem um sabor mais especial para Joana: além de empresária, tornou-se recentemente mãe de Bernardo, nascido a 30 de janeiro.

Joana licenciou-se em Serviço Social, mas o gosto pela restauração, presente no seio familiar, prevaleceu e fê-la seguir este rumo. A Tasca da Joana nasceu do gosto por partilhar comida enquanto se passam bons momentos em família e amigos, sendo um reflexo direto da sua personalidade.

“Sempre fui apaixonada pelo conceito de partilha e convívio . Por isso é que criamos as tábuas, o rodízio de petiscos...enquanto estamos a comer, estamos a conversar”, explica. A decoração é resultado das vivências de Joana, mas também das memórias de quem passa por lá, tornando a Tasca num espaço ideal para acolher várias festas temáticas, despedidas de solteiro, aniversários e outros eventos importantes, sem nunca perder o espírito tradicional reinventado.

Este espírito “resiliente e criativo” também marcou a transição para a maternidade. “Sempre foi um desejo e que finalmente se tornou possível, quando criei um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, afirma.

A gravidez de Bernardo foi “exigente” e o parto ainda mais, mas mesmo assim Joana não abrandou. “Na passagem de ano, trabalhei, grávida de quase nove meses. Parecia uma loucura, mas fez-me sentir forte”, descreve. A conciliação entre o negócio e o novo papel de mãe tem sido possível graças à equipa que lidera. “Sem eles não seria possível. Foi uma gravidez muito apoiada pela equipa e que continua presente no pós-parto”, sublinha.

Com uma dinâmica bem afinada entre ela e o maridom, juntos há sete anos, Joana garante que a parentalidade é vivida a dois. “Andamos por turnos e conseguimos conciliar os negócios e a vida em casal, porque queremos muito que o filho seja criado por nós e que estejamos presentes em cada etapa”, defende.

Apesar dos desafios, Joana não abdica de cuidar de si. Entre idas ao ginásio e a gestão do negócio, encontra tempo para se reencontrar como mulher.

“Acredito que para desempenhar bem o papel de mãe tenho de estar feliz e bem comigo, porque só assim consigo dar-lhe o melhor de mim. O melhor que um filho pode ter é ver uma mãe satisfeita, que se preocupa consigo e com ele”. Depois de Bernardo, tão desejado, Joana deixa em aberto a possibilidade de, em breve, abraçar mais uma ideia empreendedora. E quem sabe, um dia, ver o filho dar continuidade ao legado: “Se ele quiser dar continuidade ao meu negócio, faria-me muito feliz”... imaginando a ‘Tasca da Mãe Joana’, partilha, entre risos.

Em forma de incentivo, Joana deixa uma mensagem para outras mulheres que pensam em abraçar a maternidade: “Devem fazê-lo quando se sentirem bem e preparadas. Não me arrependo de ter sido mãe agora. Sinto-me bem nesta fase da minha vida e para mim foi a altura ideal, mas cada um tem o seu tempo”.