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Amarante
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Amarante constrói 12 casas para alojar comunidade que vive em condições indignas

A Câmara de Amarante vai construir um complexo habitacional para alojar cerca de 40 pessoas de uma comunidade que vive em “condições indignas”, num investimento de 2,34 milhões de euros, disse à Lusa o presidente da autarquia.

Redação

O autarca do município do distrito do Porto, Jorge Ricardo, referiu que se pretende com o empreendimento constituído por 12 casas melhorar as condições de vida daquele grupo de pessoas identificado num levantamento realizado pelo município, no âmbito pela Estratégia Local de Habitação.

Aquele levantamento apurou a necessidade de disponibilizar no concelho mais cerca de 300 casas a famílias carenciadas, incluindo as pertencentes àquela comunidade.

Ao todo, acrescentou o autarca, a Estratégia Local de Habitação em Amarante aponta para a construção ou reabilitação de 225 casas, 149 das quais novas, num investimento global de cerca de 16 milhões de euros, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). As casas serão disponibilizadas em regime de renda acessível.

Em relação a este novo complexo habitacional constituído por 12 casas, segundo publicação em Diário da República, no dia 08 de abril, a empreitada para a “Construção de Alojamento para Comunidade de Etnia Cigana” tem um prazo de execução de 360 dias.

O presidente da câmara referiu que “não há discriminação nenhuma, antes pelo contrário”, com a abertura deste concurso. Em Amarante, “temos lugar para todos, todos, todos”, exclamou, destacando que as 12 casas estarão entre as 225, “um pouco por todo o concelho”, que beneficiarão famílias carenciadas.

Em janeiro, em declarações à Lusa, Jorge Ricardo disse que a construção ou reabilitação de 225 habitações, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, permitirá “dar uma resposta muito importante, porque são conhecidas as dificuldades que o mercado de habitação passa em todo o país e também em Amarante”.

A autarquia submeteu ao PRR 351 soluções habitacionais, perfazendo 30 milhões de euros de investimento, 16 milhões dos quais (225 soluções habitacionais) já autorizados por aquele instrumento de financiamento, que deverão beneficiar cerca de 750 pessoas.

O cronograma da autarquia aponta abril 2026 como data prevista para a conclusão das empreitadas.