Após o apito final do jogo, disputado no Estádio Capital do Móvel, as forças de segurança carregaram sobre os adeptos do Leixões, que tentavam travar-se de razões com os adversários, o que originou momentos de grande tensão nas bancadas.
Em comunicado divulgado nas suas redes sociais oficiais, a sociedade desportiva do clube de Matosinhos acusou a GNR de ter tido uma conduta "inadequada e excessiva".
"O que se verificou no Estádio Capital do Móvel esteve aquém do que se espera de quem tem a responsabilidade de garantir a segurança e o bem-estar de todos", pode ler-se na nota publicada.
Segundo o comunicado da SAD, tratou-se de "uma pequena desordem" que, ao ser alvo de uma intervenção desproporcionada, acabou por colocar em risco a integridade física de adeptos, entre os quais "mulheres e crianças".
"Em vez de uma intervenção pontual para conter uma pequena desordem, a atuação das forças de segurança acabou por envolver vários adeptos, entre os quais se encontravam mulheres e crianças. Mesmo após a situação parecer estabilizada, foram observadas condutas desproporcionais e excessivas, que nada dignificam as forças de autoridade", acrescentou a SAD.
O comunicado refere ainda que o médico do Leixões "foi impedido de prestar assistência a um adepto ferido e acabou por ser também alvo da fúria de alguns agentes", uma situação classificada como "profundamente lamentável".
O Leixões informou que solicitou, no relatório de final de jogo, "a preservação das imagens de videovigilância" e garantiu que irá "agir em conformidade", de modo a defender os seus sócios e adeptos.