O gosto pela modalidade foi crescendo, mas o início não foi fácil. “No princípio era só treino, nem jogava. Depois comecei a ser convocado para jogos, ficava no banco e só mais recentemente comecei a jogar a titular”, conta. O desenvolvimento na modalidade foi acompanhado por uma maior motivação. “Agora temos um treinador que aposta nos mais jovens. Está no Gaia e chama-se Pedro Bato, é um dos melhores. Tem-me ajudado a concentrar-me nos jogos”.
A dedicação de Diogo não passou despercebida e foi recentemente convocado para um estágio da seleção nacional que se realizará na Turquia. “Sinto orgulho. É mais difícil entrar nesses estágios, mas é um reconhecimento importante”, afirma, acrescentando que já teve a oportunidade de participar num torneio em Barcelona no ano anterior.
Apesar da paixão pela modalidade, a conciliação com os estudos nem sempre é simples. “Neste momento tenho o horário da escola mais preenchido, não consigo dedicar-me tanto. Mas quando acabar, quero dedicar-me mais ao basquetebol e ao ginásio”, explica. A falta de apoios financeiros é um dos maiores obstáculos: “Comprei uma cadeira de rodas de 6.500 euros. Faço treinos a 100 km de casa às segundas, quintas e fins de semana. É tudo à minha custa”.