A chegada ao Vitória de Guimarães e o salto competitivo
Integrar a equipa de um clube como o Vitória foi marcada “por uma diferença muito grande para os meus clubes anteriores, onde o nível de qualidade e intensidade era muito maior. Mas desde cedo que gostei de agarrar este desafio que acabou por me fazer crescer”, conta o atleta.
Foi no ano passado, que o jogador dos sub-17 recebeu a convocatória para se juntar à Seleção Nacional, uma estreia para o atleta que sentiu “uma explosão de felicidade” ao receber o convite.
A estreia pela Seleção Nacional
Uma novidade “chocante”, Martim Guedes, ficou de tal forma marcado por este momento que em conversa com o Jornal A VERDADE deixou claro:“Nunca mais me vou esquecer desse dia”. E na memória do jovem paredense continuam bem vivos os primeiros momentos com a camisola da seleção: “Estava nervoso, era a minha primeira internacionalização, estava a sentir aquela ansiedade de querer entrar logo dentro de campo”.
Incapaz de descrever por completo o que sentiu durante esta experiência, o campeão diz apenas: “Foi uma sensação única, mesmo incrível. Com o passar do jogo, o nervosismo desaparece e posso jogar o meu futebol. Senti-me muito feliz”.
A conquista europeia e o conselho aos jovens atletas
Assim, quando este ano o convite para a seleção se repetiu, Martim Guedes, agarrou novamente a chance de poder tornar-se campeão europeu e voltou a representar Portugal na equipa dos sub-17. "Senti uma grande evolução em comparação à minha primeira internacionalização. Com o passar dos estágios e dos meses, senti-me a evoluir tanto a nível de qualidade como também da nossa ligação enquanto equipa”, revela o atleta de Paredes.
E talvez não haja melhor prova desta evolução do que a grande vitória na final do europeu que consagrou a equipa portuguesa como os melhores em competição.
“Mal o árbitro apitou para o final do jogo, só senti uma explosão de felicidade, foi um dos dias mais felizes da minha vida. É um sentimento único, muito especial, acho que não dá para explicar, só dá para sentir mesmo”, conta Martim Guedes.
Aos apaixonados pelo futebol como é este atleta de Paredes, o próprio deixa o seguinte recado: “À medida que vamos crescendo precisamos de trabalhar muito para aquilo que queremos. É preciso muita paciência e resiliência porque nada chega muito rápido, por isso precisamos de esperar pelo momento certo. Porque mais tarde ou mais cedo acabamos por ser recompensados”.