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Paredes
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“Mal o árbitro apitou para o final do jogo, só senti uma explosão de felicidade". Martim Guedes é campeão europeu de futebol

Campeão Europeu de Futebol pela Seleção Nacional de sub-17, Martim Guedes é o atleta natural de Rebordosa, Paredes, que aos 16 anos ajudou a equipa portuguesa a conquistar um título europeu.

Redação

“Andei sempre com uma bola atrás de mim”, diz o jovem campeão enquanto reflete sobre a paixão pelo futebol. Desde pequeno que Martim Guedes vive com intensidade esta paixão, tendo começado esta jornada: “A jogar no Futebol Clube Paços de Ferreira, nos Castorzinhos”.

Também foi desde novo que o jogador se apercebeu de um talento natural para o jogo, “algo que ao longo dos anos foi evoluindo com os treinos e com o meu trabalho que me trouxe a este nível”.

Um sonho de infância e o apoio familiar

Visivelmente “contente” por ter atingido esta conquista, Martim Guedes, vê nesta vitória mais um passo em direção a um sonho de infância: “Ser jogador de futebol profissional, desde sempre que foi o meu maior sonho”.

O apoio incondicional da família só ajudou o atleta a alcançar este patamar e o próprio não esconde a gratidão que sente. “A minha família apoiou-me sempre ao máximo, eles só me querem ver feliz e atingir os meus sonhos”, realçou o jogador. Martim Guedes, integra atualmente a equipa dos sub-17 do Vitória de Guimarães, onde tem vivido “uma época incrível”.

A chegada ao Vitória de Guimarães e o salto competitivo

Integrar a equipa de um clube como o Vitória foi marcada “por uma diferença muito grande para os meus clubes anteriores, onde o nível de qualidade e intensidade era muito maior. Mas desde cedo que gostei de agarrar este desafio que acabou por me fazer crescer”, conta o atleta.

Foi no ano passado, que o jogador dos sub-17 recebeu a convocatória para se juntar à Seleção Nacional, uma estreia para o atleta que sentiu “uma explosão de felicidade” ao receber o convite.

A estreia pela Seleção Nacional

Uma novidade “chocante”, Martim Guedes, ficou de tal forma marcado por este momento que em conversa com o Jornal A VERDADE deixou claro:“Nunca mais me vou esquecer desse dia”. E na memória do jovem paredense continuam bem vivos os primeiros momentos com a camisola da seleção: “Estava nervoso, era a minha primeira internacionalização, estava a sentir aquela ansiedade de querer entrar logo dentro de campo”.

Incapaz de descrever por completo o que sentiu durante esta experiência, o campeão diz apenas: “Foi uma sensação única, mesmo incrível. Com o passar do jogo, o nervosismo desaparece e posso jogar o meu futebol. Senti-me muito feliz”.

A conquista europeia e o conselho aos jovens atletas

Assim, quando este ano o convite para a seleção se repetiu, Martim Guedes, agarrou novamente a chance de poder tornar-se campeão europeu e voltou a representar Portugal na equipa dos sub-17. "Senti uma grande evolução em comparação à minha primeira internacionalização. Com o passar dos estágios e dos meses, senti-me a evoluir tanto a nível de qualidade como também da nossa ligação enquanto equipa”, revela o atleta de Paredes.

E talvez não haja melhor prova desta evolução do que a grande vitória na final do europeu que consagrou a equipa portuguesa como os melhores em competição.

“Mal o árbitro apitou para o final do jogo, só senti uma explosão de felicidade, foi um dos dias mais felizes da minha vida. É um sentimento único, muito especial, acho que não dá para explicar, só dá para sentir mesmo”, conta Martim Guedes.

Aos apaixonados pelo futebol como é este atleta de Paredes, o próprio deixa o seguinte recado: “À medida que vamos crescendo precisamos de trabalhar muito para aquilo que queremos. É preciso muita paciência e resiliência porque nada chega muito rápido, por isso precisamos de esperar pelo momento certo. Porque mais tarde ou mais cedo acabamos por ser recompensados”.