Depois de ter sido anunciado, nas redes sociais, que mãe e a filha, de 13 anos, já tinham encontrado uma solução de alojamento temporário graças à solidariedade de uma família, a autarquia revelou ter disponível uma habitação para o agregado, que não pode permanecer na casa onde residia devido às ameaças de que era vítima por parte dos vizinhos.
A Câmara Municipal de Valongo explica que “acompanha esta família há cinco anos, tendo-lhe sido providenciado apoio sempre que necessário. A mãe já teve o estatuto de vítima de violência doméstica, tendo nessa altura sido apoiada pelos serviços sociais da Câmara e alojada numa casa abrigo”, começa por referir em comunicado.
De acordo com a autarquia, mãe e filha continuaram a ter acompanhamento e orientação sociofamiliar no âmbito do Serviço de Atendimento e Acompanhamento de Valongo – Área Territorial de Ermesinde, bem como por outras equipas multidisciplinares com intervenção no âmbito da Infância e Juventude.
“Essas intervenções foram bem-sucedidas, tendo a vida desta família monoparental melhorado e dado margem a que a mãe tenha tido condições para arrendar a casa que lhe trouxe os problemas de má vizinhança que foram tornados públicos”, sublinha a Câmara de Valongo.
A família candidatou-se ao programa municipal de habitação social, e face às condições que enfrentava foi-lhes atribuído o regime de exceção. Agora, face à libertação de uma habitação social da Câmara Municipal, ainda em acabamentos de requalificação e com a tipologia adequada, mãe e filha terão uma habitação durante o próximo mês de maio.
A Câmara Municipal de Valongo conta “resolver definitivamente” o caso nas próximas semanas.