De acordo com informação divulgada pela STCP Serviços, entidade gestora do terminal, a nova regra restringe o acesso direto à rotunda interior a autocarros e a utilizadores do parque de estacionamento, que dispõe de 10 minutos gratuitos para a tomada e largada de passageiros.
Até agora, a rotunda era de acesso livre, sendo frequentemente utilizada por táxis, veículos privados e operadores TVDE, o que originava congestionamentos, sobretudo em períodos de maior afluência, e dificultava a circulação dos autocarros expresso.
Para compensar esta alteração, a STCP Serviços aumentou os lugares destinados a paragens de curta duração, destinados a veículos privados e TVDE, junto à entrada do terminal, e reforçou a zona de estacionamento exclusivo para táxis, também com limite de 10 minutos. A infraestrutura foi ainda equipada com balizadores para evitar o estacionamento indevido e delimitar claramente as zonas de circulação.
Foi igualmente criada uma zona de paragem junto ao recinto escolar na Rua Pinheiro de Campanhã, devidamente sinalizada no pavimento com círculos azuis.
Estas alterações integram uma primeira fase da adaptação funcional do terminal, atualmente em curso. A STCP Serviços contratou o arquiteto Nuno Brandão Costa, autor do projeto original, para desenvolver intervenções de melhoria, num contrato de 47,9 mil euros.
O plano prevê a redefinição dos cais de embarque, das zonas de entrada e saída, e o nivelamento das plataformas, com o objetivo de melhorar a acessibilidade e a segurança dos passageiros, evitando o atravessamento pedonal nas zonas operacionais.
O terminal, que abriu em julho de 2022 com um investimento de 13,2 milhões de euros (dos quais 8,5 milhões financiados pelo programa Norte 2020), já recebeu mais de 20 milhões de utilizadores e 400 mil autocarros até ao final de 2024. Apesar dos reconhecimentos obtidos em termos arquitetónicos, críticas relacionadas com o seu funcionamento têm motivado esta reavaliação e adaptação da infraestrutura.