A atividade envolveu os alunos do 12.º ano das disciplinas de Direito, Economia C e Sociologia, e teve como público-alvo os estudantes do 9.º ano e do ensino secundário do curso de Humanidades.
A sessão teve início com a intervenção da diretora do Agrupamento, Ana Cristina Santos, que destacou a importância da escola como espaço de cidadania democrática e de promoção de valores como a liberdade e a integridade.
Durante a primeira parte do evento, os alunos apresentaram os trabalhos desenvolvidos no âmbito das disciplinas envolvidas, incluindo cartazes de sensibilização, um friso cronológico com os primeiros-ministros desde 1974 e um mapa de Portugal com casos de corrupção por distrito, com base em informações divulgadas na comunicação social.
Seguiu-se a apresentação da peça de teatro “O Retorno”, baseada no filme A Onda e adaptada pelos alunos, abordando as temáticas da ditadura e da corrupção. O momento cultural foi complementado com a exibição de um videoclipe intitulado “Um Mundo Melhor”, inspirado na música Mudar a Canção de Marisa Liz, com participação de vários alunos.
O evento contou com a presença de três convidados: a jornalista Teresa Silveira, o assistente social e sociólogo José António Pinto e a professora Alexandra Lopes. Numa conversa informal com os alunos, os convidados refletiram sobre a liberdade, a corrupção e a importância da liberdade de imprensa.
A sessão terminou com a declamação de poesia pela professora Alexandra Lopes, seguida de um momento musical em que todos os presentes entoaram “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso. Durante este encerramento simbólico, os alunos da Educação Especial distribuíram cravos vermelhos feitos por eles.
A iniciativa foi coordenada pela professora Márcia Cabouco, em articulação com os docentes Maria Armanda Gomes e Jorge Lopes, e mereceu elogios pela qualidade do trabalho desenvolvido e pelo forte envolvimento dos alunos. A diretora Ana Cristina Santos sublinhou o contributo deste tipo de projetos para a formação cívica dos jovens, reforçando o papel da escola como “espaço de vida, aprendizagem e cidadania democrática”.