Natural de Ancede, Baião, Rafael descreve com clareza a surpresa que teve nesse dia: “Na altura eu não gostava muito dele, não percebia porque é que os meus pais e a minha família assistiam sempre aos concertos dele no Natal, no Ano Novo, sempre o mesmo concerto na RTP. Mas, fiquei a gostar mais dele naquele dia.”
O momento mais marcante surgiu no final do espetáculo. “Cheguei à beira dele, na altura dos autógrafos, e disse que não o suportava muito. Mas, ele mostrou-me que não era nada daquilo que eu pensava. Estava muito atento às pessoas, falava com quem estava na frente do palco, percebia quem estava mais triste ou mais alegre... uma ligação fantástica com o público.”
Rafael contou ainda que partilhou com Tony o sonho de ser cantor. “Disse-lhe que queria ser cantor como ele. Cantámos juntos, e mais tarde voltámos a cantar. Foi importante para mim, até porque estava a passar por bullying na altura. O Tony deu-me um novo ânimo, autoestima, um sentido para a vida. Um artista daquele nível dar atenção a um miúdo qualquer… Isso marcou-me para sempre.”