A jovem de 28 anos está a desenvolver o projeto “Life on the Edge: Unraveling Arctic Microbial Transformations from Winter to Summer”, que investiga como os ecossistemas marinhos do Ártico — uma região que aquece quatro vezes mais rápido do que a média global — respondem a mudanças ambientais rápidas, nomeadamente no que diz respeito às comunidades microbianas.
Eva Lopes está, pela primeira vez, na estação científica de Ny-Ålesund, em Svalbard, Noruega, como investigadora principal. Durante o projeto, que decorre até 25 de outubro, a doutoranda realiza experiências de simulação de alterações nos ecossistemas utilizando culturas de algas diatomáceas e do género Phaeocystis, analisando como a entrada sazonal de biomassa afeta a disponibilidade de nutrientes como nitrato, fosfato e sílica.
