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Paredes
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Café Literário regressa à Biblioteca Municipal de Paredes com Angelino dos Santos Silva

O Café Literário retoma a sua programação em setembro na Biblioteca Municipal de Paredes, com uma sessão marcada para esta sexta-feira, dia 5, às 21h30. O convidado desta edição é o escritor natural de Recarei, Angelino dos Santos Silva.

Redação

Autor de vários romances, Angelino dos Santos Silva assinou obras como Pedaços de Vida, A Pronúncia do Norte, Geração de 70 – Épocas das Chuvas, O Subinspector, Kephas nos Caminhos de Tiago e Memórias da Aldeia. Entre outros títulos do seu registo incluem-se O Livro do Desassossego posto em Sossego e Mar de Saudade – Menino do Arco – A Poesia no Outono da Vida. Está previsto para novembro deste ano o lançamento de um novo romance sobre a Guerra Colonial Portuguesa em África.

Quanto à formação e percurso profissional, após concluir o ensino básico fez os seus estudos na cidade do Porto. Aos 17 anos entrou na EFACEC como estagiário escolar, cargo que manteve até integrar o Serviço Militar Obrigatório. Como trabalhador-estudante efetuou o SPI para ingresso no Instituto Industrial do Porto e, posteriormente, no ISEP.

Em 1969 ingressou no CIOE, em Lamego, para frequentar o Curso de Comandos, com vista à participação na Guerra Colonial em África. Integrado na 26.ª Companhia de Comandos, embarcou em março de 1970 no navio Niassa rumo à Guiné-Bissau, onde permaneceu durante 22 meses. Em 1971 foi atingido por uma mina anti-carro; por sorte, foi o único a livrar-se da morte. Evacuado para o Hospital de Bissau, esteve internado durante dois meses.

No início de 1972 regressou à EFACEC e iniciou carreira como técnico de projectos de engenharia de equipamentos de produção e distribuição de energia eléctrica, função que desempenhou até 1982. Nesse ano cessou a ligação à EFACEC e iniciou atividade como vendedor de produtos químicos de manutenção industrial. Cerca de meio ano depois foi promovido a chefe de vendas e passou a exercer o cargo de director técnico/comercial da zona Norte, posição que ocupou durante 22 anos na Quimivenda, empresa sediada em Lisboa.

O gosto pela escrita acompanha-o desde sempre, mas só em 2010 começou a publicar. Desde então tem mantido uma cadência editorial de, em média, um romance histórico e/ou um volume de poesia a cada dois anos.