Numa declaração enviada à agência Lusa, Sampaio da Nóvoa afirmou: “Após uma reflexão cuidada e aprofundada sobre o momento político que o país atravessa, e sobre as responsabilidades que um tal exercício exige, cheguei à conclusão de que não devo avançar para uma nova candidatura presidencial.”
O ex-candidato às eleições de 2016, nas quais obteve 23% dos votos, sublinhou que a participação cívica “é uma responsabilidade de todos”, mas considerou que “não estão reunidas as condições para uma candidatura aberta e plural, humanista, transversal aos mais diversos sectores da sociedade, como aconteceu em 2016”.
O professor universitário, que foi embaixador de Portugal na UNESCO entre 2018 e 2021, acrescentou: “Sei muito bem quem sou e quem não sou, e os valores e princípios de independência que fazem parte da minha história de vida.”