A história de Luís não começou logo nas ambulâncias ou nos centros de emergência. Quando era mais novo, estava a estudar Engenharia de Materiais na universidade. “Já quando era mais novo tinha ideias de ser socorrista, não sabia se nos bombeiros ou na Cruz Vermelha, mas já tinha despertado interesse.” Porém, como tantas vezes acontece, “na altura a vida não permitiu”.
O ponto de viragem deu-se no último ano da licenciatura. “Comecei a perceber que aquilo não era o que eu queria fazer para a minha vida”, confessa. Foi então que surgiu a oportunidade de se candidatar ao INEM — oportunidade que agarrou com as duas mãos e o coração: “Foi aí que começou o meu percurso enquanto socorrista”. O primeiro contacto com o socorrismo aconteceu enquanto nadador-salvador, por volta dos 23 anos. Já no âmbito da emergência pré-hospitalar, começou aos 25.