A Campanha de Prevenção de Afogamentos, promovida há 23 anos pela APSI, visa sensibilizar as famílias para os riscos associados a ambientes aquáticos. Há quatro edições, esta campanha conta com o apoio da Guarda Nacional Republicana (GNR), que se associa ao esforço de prevenção em todo o território nacional.
A campanha sublinha que o afogamento pode ocorrer de forma rápida, silenciosa e em pouca água, sendo essencial reforçar a vigilância constante e o cumprimento de medidas de segurança junto de piscinas, tanques, praias, rios, barragens e outros locais com água, independentemente da sua profundidade ou dimensão.
À semelhança de anos anteriores, a GNR está no terreno desde o dia 16 de junho e continuará até 30 de setembro, promovendo ações de proximidade e sensibilização junto das famílias, residentes ou em férias, para a adoção de comportamentos seguros durante a época balnear.
A APSI disponibilizou também um novo relatório com dados atualizados sobre afogamentos, acompanhado por uma infografia, com o objetivo de facilitar a compreensão da dimensão desta problemática e ajudar à mudança de atitudes e práticas preventivas.
A análise estatística mostra uma tendência preocupante. Na década passada, a média anual de mortes por afogamento entre crianças e jovens era de cerca de 9 óbitos por ano. Contudo, na década atual, esse valor subiu para uma média de 14 mortes anuais, o que representa um agravamento substancial. Paralelamente, o número de chamadas para o 112 relacionadas com acidentes aquáticos, incluindo mergulhos perigosos, também tem vindo a aumentar.
A APSI e a GNR reforçam o apelo à supervisão ativa e contínua das crianças junto à água, lembrando que nenhuma medida de prevenção substitui a atenção constante de um adulto. O objetivo comum é claro: garantir um verão em segurança para todas as famílias.