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Paços de Ferreira
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Patrícia Nascimento:"Comprometo-me a que este 'interior norte' não seja esquecido"

Patrícia Nascimento, residente no concelho de Paços de Ferreira, foi eleita deputada à Assembleia da República pelo círculo eleitoral do Porto, ocupando a sétima posição na lista do Chega. A nova parlamentar descreve este momento como inesperado e carregado de responsabilidade.

Redação

“É um orgulho muito grande, nunca foi ambição e nunca sonhei sequer com esta missão. Às vezes ainda me questiono ‘como é que isto aconteceu?’”, confessou, assumindo que encara agora esta nova fase com um forte sentido de dever: “Tudo isto coloca-me alguma (muita) responsabilidade em cima, que pretendo assumi-la em prol do concelho e dos portugueses”.

Apesar de ainda não ter sido oficialmente integrada em comissões parlamentares, Patrícia Nascimento revelou as suas preferências. “Sei que são duas efetivas e uma como suplente… a da saúde é de certo e penso que faz mais do que sentido. Também gostaria da comissão de cultura, comunicação, juventude e desporto e talvez a de reinserção social e assuntos prisionais”, descreveu.  

Sobre a atual configuração política nacional, a deputada considera que o crescimento do Chega reflete uma mudança significativa no eleitorado português. “Nós só podemos analisar que cada vez mais os portugueses acham que o Chega é a solução para os seus problemas e para os problemas do país. Não tenho dúvidas que somos o partido mais próximo do povo e que melhor conhece as necessidades das pessoas e das famílias”, constatou. 

Criticando a atuação da esquerda, afirma que “não consegue captar os jovens, os seus discursos são sempre direcionados para culpar a direita de alguma coisa e quem goste de política e se interesse, consegue perceber que não há países de esquerda com sucesso”. 

A nível local e regional, Patrícia Nascimento analisou como prioridade a fixação de jovens no concelho de Paços de Ferreira e na região do Tâmega e Sousa. “Somos um concelho muito industrializado, com poucas oportunidades para quem estuda. Já para não falar de que quem quer estudar tem de sair do concelho… não conseguimos atrair faculdades, hospitais, comboios… esse paradigma tem de mudar".

Questionada sobre a marca que gostaria de deixar como deputada, foi clara: “Gostaria que me vissem como alguém que luta com garra, por melhores condições para o país”

Em mensagem dirigida à população do concelho e da região, deixou uma garantia: “O nosso partido não tem por hábito fazer promessas que não possa cumprir… por isso apenas me comprometo a que este ‘interior norte’ não seja esquecido e que haja movimento durante a legislatura”.