João Pedro Ferreira, atual chefe de agrupamento, explicou que a festa foi pensada em torno de três eixos fundamentais: “Revisitar o passado, olhar para o presente e tentar de alguma forma projetar o futuro do escutismo.” Para o dirigente, este foi um momento marcante não apenas para os atuais membros, mas também para todos os que ao longo dos anos ajudaram a construir a história do 1173.
Apesar das dificuldades em contactar todos os antigos escuteiros, o agrupamento procurou, através das redes sociais, envolver o maior número possível de antigos elementos. “Achámos que só faria sentido se estivesse presente toda a gente que ajudou a construir esta casa, que é o 1173. Foi uma alegria e uma emoção tremenda ter tanta gente a celebrar connosco”, destacou João Pedro Ferreira.
A presença de antigos escuteiros e dirigentes deu à celebração um carácter simbólico e reforçou o sentimento de continuidade do agrupamento. “O convite foi lançado a todos, desde a fundação até hoje, e foi muito bonito ver homens e mulheres que passaram por aqui a partilharem este momento connosco”, acrescentou o chefe.
Quanto ao futuro, João Ferreira mostrou-se otimista, sublinhando o papel das novas gerações: “Contamos muito com os caminheiros para, quem sabe, seguirem depois para o lado dos dirigentes e darem continuidade ao movimento. É importante termos sempre sangue novo para acolher novos elementos e jovens que confiem no escutismo para os ajudar a formarem-se como cidadãos.”