A chegada da Inteligência Artificial veio revelar algo que eu, desde os meus tempos de aluno do secundário, contesto: a Escola dos PPT, professores sem criatividade pessoal correm o risco de resvalar para a insignificância. Quando o ensino se reduz à repetição de conteúdos, à reprodução dos manuais, dos instrumentos de avaliação, dos vídeos e à ausência de pensamento vivo, a IA faz é tremendamente melhor.
E é precisamente aqui que se abre uma oportunidade: a IA veio demonstrar a urgência de recentrar a Escola nas disciplinas e nas atividades que geram espírito crítico, criatividade e sentido humano. A Escola precisa de voltar às Humanidades, às Artes e à Ciências Sociais: Filosofia, Pintura, Literatura, História, Moral, Cidadania, Política, Relações-Públicas, etc. — às áreas que não se limitam a transmitir dados, mas que libertam e formam consciências.
Afinal, o que distingue a Pessoa da IA não é a inteligência, mas a abertura ao outro e à transcendência.
Nota final
Estas respostas foram organizadas com o apoio de ferramentas digitais, refletindo convicções pessoais e práticas pedagógicas vividas.