Pedro Nuno Santos denunciou hoje uma "tremenda anormalidade" em Portugal e criticou a falta de resposta célere da Proteção Civil após o apagão elétrico que afetou o país.
O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, considerou esta segunda-feira, 28 de abril, que Portugal viveu "um momento de tremenda anormalidade" devido ao apagão no fornecimento de energia elétrica, registado pelas 11h30 em Lisboa, criticando a atuação da Proteção Civil.
Numa publicação feita na rede social X, Pedro Nuno apontou falhas na gestão da comunicação durante a crise, defendendo que "exigia-se mais informação e celeridade" às autoridades responsáveis. "A gestão de comunicação numa qualquer crise nunca é fácil, mas hoje exigia-se mais informação e celeridade por parte da Proteção Civil", escreveu.
O líder socialista deixou também palavras de solidariedade e agradecimento aos profissionais de saúde, segurança e emergência, que classificou como "fundamentais no apoio às populações".
Pedro Nuno Santos destacou ainda como o apagão afetou profundamente a vida quotidiana dos portugueses: "Num instante, aquilo que tomamos como garantido desapareceu, e o nosso quotidiano sofreu uma profunda alteração. De repente, o que era simples tornou-se difícil; o que era rotineiro tornou-se um desafio".
De acordo com a E-Redes, cerca das 21h30, estavam já parcialmente ligadas 147 subestações, alimentando cerca de dois milhões de clientes, embora sem previsão para a reposição integral do serviço.