Apagão em Portugal: Hospital de São João suspende atividade programada

Hospital de São João ativa plano de contingência após apagão

O Hospital de São João, no Porto, suspendeu esta segunda-feira, 28 de abril de 2025, toda a atividade programada e não prioritária, após o apagão elétrico que está a afetar o país de norte a sul. De acordo com fonte oficial da instituição, está em vigor o plano de contingência, com os geradores de emergência a alimentar áreas críticas como o bloco operatório e a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

"Foi ativado o plano de contingência do hospital São João, com ativação dos geradores de emergência para alimentar áreas prioritárias, como o bloco operatório para intervenções cirúrgicas urgentes e a Unidade de Cuidados Intensivos", indicou a mesma fonte à agência Lusa.

Apesar das limitações, a instituição garante que "a atividade clínica urgente e emergente está a ser assegurada", embora tenha sido necessário suspender "toda a atividade programada e não prioritária". A decisão visa "otimizar os recursos disponíveis, pelo superior interesse dos nossos doentes", sublinha o hospital.

Limitações no funcionamento devido à gestão de combustível

O hospital alerta ainda que "a capacidade de resposta dos geradores está dependente da gestão do combustível disponível", estando a ser feitas gestões rigorosas para manter a operacionalidade das áreas críticas enquanto durar a falha de energia.

Apagão afeta toda a Península Ibérica e parte de França

O apagão, que se iniciou por volta das 11h30, atingiu várias cidades de norte a sul de Portugal, estendendo-se também a Espanha e a partes de França. A REN – Redes Energéticas Nacionais – confirmou um corte maciço no fornecimento elétrico em toda a Península Ibérica e em zonas do território francês.

Em resposta, a REN ativou planos de restabelecimento faseado do fornecimento de energia, estando o serviço a ser gradualmente retomado.

O Governo português já criou um grupo de trabalho para acompanhar a evolução da situação, indicando que "o problema terá tido origem fora de Portugal". As autoridades continuam a monitorizar a situação para garantir a reposição segura e eficaz do abastecimento.