Sendo a atividade física qualquer movimento realizado pelo corpo, e tendo em consideração que os níveis de atividade física tendem a diminuir com o avançar da idade, esta data pode ter maior impacto na população idosa. O processo de envelhecimento tem caraterísticas heterogéneas com alterações ao nível biológico, socioemocional, percetivo, neuromuscular, hormonal, esquelético, cognitivo, físico e psicomotor, acarretando consequências na independência e autonomia das pessoas mais velhas. Assim sendo, duas formas de atenuar as consequências do envelhecimento são o exercício físico, que compreende a prática consciente de atividade física, realizada com um objetivo específico e que é delineada e planeada e a psicomotricidade, que é uma intervenção que utiliza o corpo em movimento como mediador da intervenção psicomotora. Na extensa literatura, tanto o exercício físico como a psicomotricidade têm imensos benefícios para a capacitação da população mais velha e, como tal, pode-se aferir a importância que um corpo ativo tem ao nível físico e mental. Uma simples caminhada, a participação ativa nas atividades da vida diária, a execução de exercícios de mobilidade, o treino de força, as atividades motoras adaptadas, lúdico-recreativas e expressivas são alguns exemplos de práticas a implementar no dia-a-dia, de forma a preservar a saúde, melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças, patologias e internamentos.