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Portugal
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Pedro Nuno Santos promete aumentos permanentes das pensões se economia permitir

Compromisso foi assumido após encontro com a APRe! em Lisboa, esta terça-feira, 16 de abril.

Redação

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, comprometeu-se esta terça-feira, 16 de abril, com aumentos permanentes das pensões sempre que a economia nacional o permita. A promessa foi feita após uma reunião com a Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!), em Lisboa, onde criticou a abordagem da Aliança Democrática (AD) à política de pensões.

Durante a reunião com a presidente da direção da APRe!, Maria do Rosário Gama, Pedro Nuno Santos referiu que o PS pretende ir além do cumprimento da legislação em vigor, promovendo aumentos extraordinários sempre que possível.

“Durante os governos do PS, liderados por António Costa, em oito anos chegámos mesmo a fazer seis aumentos extraordinários, para lá daquilo que estava previsto na lei”, recordou o líder socialista.

O secretário-geral do PS assinalou ainda que a proposta mais recente dos socialistas para um novo aumento extraordinário foi chumbada com os votos da AD. A seu ver, o atual executivo limita-se a “cumprir a lei” e considera isso suficiente. “Compreende-se, uma vez que a AD está habituada a cortar pensões, quando cumpre a lei acha que já fez um aumento”, ironizou.

Pensões devem ter aumentos permanentes e não bónus temporários

Pedro Nuno Santos sublinhou que os socialistas pretendem diferenciar-se da atual estratégia governativa, assente em “bónus pontuais”, ao defenderem aumentos com efeito permanente. “Sempre que a economia portuguesa permitir, serão feitos aumentos permanentes das pensões”, garantiu.

Outra das prioridades assumidas por Pedro Nuno Santos é a defesa do sistema público de pensões, que considera essencial para garantir justiça social e segurança para os reformados.

“No que diz respeito às pensões, é para nós muito importante defender o caráter eminentemente público do sistema de pensões”, vincou.

Relação de confiança com os mais velhos

O líder do PS afirmou ainda que os socialistas têm uma “relação de confiança” com os mais velhos, construída ao longo do tempo, ao contrário da AD, que “não consegue estabelecer esse vínculo depois das malfeitorias que durante anos fez aos reformados em Portugal”.

Este posicionamento surge num momento em que os partidos afinam os seus discursos e propostas perante a população mais envelhecida, um eleitorado significativo e com peso crescente na sociedade portuguesa.