“Perante a ausência de respostas da Auchan às nossas reivindicações, no próximo dia 14 de agosto, os armazéns da Auchan em Vialonga, Torres Novas e Valongo vão parar”, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
Entre as exigências dos trabalhadores estão o aumento salarial mínimo de 150 euros, que o salário de entrada na empresa seja fixado em 1.000 euros com retroativos a janeiro, e um subsídio de refeição de 10 euros por dia. Reivindicam ainda a valorização das carreiras profissionais, fornecimento adequado de fardamento e melhoria das condições de trabalho nos congelados.
Em Valongo, assim como nos outros armazéns, a greve terá início às 06h00, com a realização de piquetes de protesto. Catarina Fachadas, do CESP, explicou que cada um destes armazéns tem entre 200 a 250 trabalhadores e lamentou que a empresa ainda não tenha respondido ao caderno reivindicativo.
Enquanto a logística do armazém de Vila Nova da Rainha está a cargo da DHL, nos armazéns em greve — incluindo Valongo — a logística é realizada pelos próprios trabalhadores da Auchan, recorrendo também ao ‘outsourcing’ em alguns serviços.