Entre os distritos em risco máximo encontram-se Braga, Vila Real, Bragança, Guarda, Coimbra, Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Faro. O IPMA colocou ainda vários concelhos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Évora, Beja e Faro em perigo muito elevado.
O risco de incêndio, calculado diariamente pelo IPMA, tem cinco níveis — reduzido, moderado, elevado, muito elevado e máximo —, sendo este último aplicado quando as condições meteorológicas, como calor extremo e baixa humidade relativa, aumentam significativamente a probabilidade de ignição e propagação de fogos.
Devido ao tempo quente, o distrito de Faro encontra-se sob aviso amarelo até às 18:00 de hoje.
Desde julho, Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que levou o Governo a declarar a situação de alerta a partir de 2 de agosto. A medida já foi prorrogada por duas vezes e encontra-se agora em vigor até às 24:00 de terça-feira, após anúncio da ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral.
Os incêndios registados provocaram até agora dois mortos — incluindo um bombeiro —, vários feridos, na maioria sem gravidade, e danos em habitações principais e secundárias, explorações agrícolas e pecuárias, além de vastas áreas florestais.
Para reforçar a capacidade de combate, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar dois aviões Fire Boss, previstos para segunda-feira.
Segundo dados oficiais provisórios, até 18 de agosto arderam 185.753 hectares em território nacional, um valor já superior à área total ardida em todo o ano de 2024.