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Sociedade
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Incêndios: GNR ativa mais 150 postos de vigia para reforçar vigilância florestal

Rede secundária entrou hoje em funcionamento, somando 230 postos e mais de 900 operadores em todo o território continental.

Redação

A Guarda Nacional Republicana (GNR) ativou este domingo, 29 de junho, a rede secundária de postos de vigia, composta por 150 novos pontos de observação, no âmbito da operação Floresta Segura 2025. Esta estrutura vem reforçar os 80 postos da rede primária, que estão em funcionamento desde 5 de maio.

Com este reforço, passam a estar ativos 230 postos de vigia, guarnecidos por mais de 900 operadores (320 na rede primária e 600 na rede secundária), numa medida que visa intensificar a prevenção e deteção de incêndios rurais em todo o território continental.

Vigilância reforçada até outubro

A rede primária irá manter-se ativa até 3 de novembro, enquanto a rede secundária funcionará até 15 de outubro, coincidindo com os períodos de maior risco de incêndio.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a GNR sublinha que estes postos integram a Rede Nacional de Postos de Vigia, sendo articulados com o Sistema de Videovigilância Florestal, que já conta com 147 câmaras em operação. O objetivo é potenciar a rápida deteção, confirmação e comunicação de ocorrências, permitindo uma resposta mais eficaz por parte dos meios de combate.

Um sistema integrado para proteger o território

A Rede Nacional de Postos de Vigia “assegura a deteção fixa das ocorrências de incêndios e garante a confirmação da localização dos mesmos”, explica a GNR, destacando que este sistema “contribui para um célere despacho dos meios de combate, em todo o território do continente”.

A GNR lembra ainda que a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) está disponível para denúncias e pedidos de esclarecimento, apelando à colaboração da população na vigilância e proteção das florestas.

A ativação da rede secundária acontece numa altura em que cerca de 80 concelhos de dez distritos de Portugal continental estão em risco máximo de incêndio, segundo o IPMA, devido à onda de calor e condições meteorológicas adversas.