Nasceu no meio de padeiros e a estrela da casa sempre foi o pão, e, embora gostasse da arte de o fazer, considerava-o um processo “monótono e com pouco espaço para a criatividade”. Foi assim que acabou por enveredar pela área dos bolos artísticos, enquanto a padaria ficou nas mãos do irmão que deu continuidade ao legado da família.
Antes de chegar ao coração de Amarante, Pedro Cunha passou e teve outros espaços, inclusive uma fábrica de sobremesas que distribuía pela Europa, mas foi no ‘The Cake’ que encontrou o seu destino, em 2012. Há 13 anos no mercado, este atelie artesanal distingue-se, segundo o feedback que o proprietário recebe, pela “qualidade, diferenciação e prestação de serviço. Procuramos não falhar, reunir todas as condições e entregar os produtos sem qualquer atraso”.
Outras prioridades que não podem falhar são a “segurança alimentar”, nomeadamente infantil, e a preocupação em “eliminar açúcares e gorduras más. Acho que é isso que traz confiança ao cliente”. Desde festas, casamentos, batizados ou qualquer evento especial, o pasteleiro e a sua equipa estão disponíveis para ir ao encontro das expetativas do cliente: “Colocar as mãos na massa e aceitar desafios é a parte que mais gosto”, destaca.
Seja no atelie ou noutras vertentes da vida, a criatividade de Pedro Cunha não tem mãos a medir. Apaixonado por informática e robótica, bem como pela natureza, o amarantino gostava de dar início a novos projetos e apurar a sua veia eclética, mas por enquanto fá-lo na cozinha e exemplo disso é o Chocolate do Dubai, lançado a 13 de fevereiro e que é “um sucesso permanente”.
A criar bolos para gerações, Pedro Cunha divide-se entre as quintas e os particulares e em cada camada coloca “amor e dedicação”, deixando uma mensagem: “Estou cá para vos continuar a servir com a mesma qualidade. Há muito número e pouca preocupação com as pessoas e eu acho que a minha bandeira é essa”.