O evento assume-se como uma celebração do talento, da criatividade e da força das mulheres na cultura e na sociedade, inspirando-se na frase “Sou uma mulher fenomenal”, da escritora e ativista Maya Angelou. Segundo o presidente da Câmara Municipal, José Rocha, esta edição presta homenagem “às mulheres de ontem e de hoje, às que marcaram e continuam a marcar a nossa vida, a nossa cultura e a nossa sociedade”.
A abertura da Bienal, a 14 de julho, conta com as Estátuas Vivas do artista local Carlos Ferreira, seguindo-se a inauguração da exposição “Houve um tempo em que o tempo ainda não existia”, inspirada em A Sibila, de Agustina Bessa-Luís, com obras de nove artistas visuais. A noite encerra com uma conversa com Miguel Esteves Cardoso e o espetáculo “Baile dos Candeeiros”, da companhia Radar 360º.
Durante os dias seguintes, a programação inclui o espetáculo infantil “O Monstro Peludo”, uma conversa com Luísa Sobral sobre o seu primeiro romance, uma conversa-concerto com Mafalda Veiga sobre música e literatura, e o espetáculo de stand up comedy “Não estavas capaz não vinhas”, da comediante Ana Arrebentinha. A poesia estará também em destaque com Filipa Leal e um recital de André Gago dedicado aos poetas de Amália.
O jornalista Luís Osório e a apresentadora Fátima Lopes participam nas sessões de conversa, a propósito das suas obras literárias. O encerramento da Bienal será feito com o concerto de Amália Hoje, projeto que reinventa o fado numa linguagem pop contemporânea.
Nos dias 16 e 17 de julho, as “Conversas no Feminino” darão palco a testemunhos de mulheres da sociedade Paivense. Paralelamente, durante todos os dias da Bienal, a designer e ilustradora Bárbara R. irá pintar, ao vivo, um mural dedicado às Mulheres de Castelo de Paiva, que ficará como registo visual permanente desta edição.
A programação completa pode ser consultada no site oficial e redes sociais do município de Castelo de Paiva.