O galardão tem como objetivo distinguir boas práticas agrícolas e ambientais nas vinhas do Douro, reconhecendo o papel dos viticultores na preservação e valorização desta paisagem, classificada como Património da Humanidade desde 2001.
Na segunda edição do prémio, serão atribuídos dois galardões principais, consoante a dimensão das explorações vitivinícolas — até cinco hectares e acima dessa área — e poderão ainda ser concedidas até duas menções honrosas por categoria. Serão avaliadas intervenções de plantação, reconversão ou requalificação de vinhas, bem como trabalhos de preservação no património vernacular, desde que localizados no Alto Douro Vinhateiro e/ou na respetiva Zona Especial de Proteção.
As candidaturas podem ser apresentadas por proprietários de parcelas ou por cooperativas e associações representativas, através do Balcão Eletrónico da CCDR NORTE.
O júri é presidido pela Missão Douro/CCDR NORTE e integra representantes das suas Unidades de Cultura e de Desenvolvimento Rural, Agroalimentar e Pescas, bem como do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial (LADPM), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) e da Associação dos Viticultores Profissionais do Douro (ProDouro).
Os vencedores serão anunciados a 14 de dezembro de 2025, data em que se assinala o 24.º aniversário da classificação do Douro como Património da Humanidade.
Na primeira edição do prémio, foram distinguidas as vinhas da Cartola, na Quinta das Carvalhas, e da Boiça de Baixo, propriedade da ‘Feel & Soul - Douro Wine Tourism’. Foram ainda atribuídas menções honrosas às vinhas de Sobrais (Quinta da Gaivosa) e do Síbio (Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro).