Segundo declarações do sindicalista Luís Bravo à agência Lusa, por volta das 07h00, os comboios urbanos estavam a operar normalmente, com uma taxa de circulação superior a 90%. Apenas alguns serviços de longo curso permaneciam suspensos durante a manhã.
A greve, iniciada às 00h00 de segunda-feira, 28 de abril, teve uma adesão total, resultando na interrupção completa dos serviços ferroviários em todo o país. Os trabalhadores reivindicam melhores condições salariais para todos os profissionais da empresa.
Apesar de negociações anteriores terem conduzido a um acordo satisfatório em relação aos aumentos salariais para o ano em curso, este acordo aguarda deferimento por parte das tutelas governativas desde fevereiro de 2025.
A CP alertou para a possibilidade de "fortes perturbações na circulação" devido à greve, que não teve serviços mínimos definidos.
Os passageiros afetados pela paralisação têm direito ao reembolso total dos bilhetes adquiridos ou à sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e classe, conforme indicado pela CP.