Presença “assídua” deste encontro, o chefe do agrupamento salienta que a adesão dos jovens escuteiros é sempre “positiva”, justificando a motivação para participar na Via Sacra ao dizer que: “A própria envolvência do local tem impacto, é diferente daquilo a que estamos habituados. Em vez de ser nas ruas das freguesias é no Monte do Mozinho e isso torna tudo um pouco mais intimista”.
Com o cair da noite, dá-se início à celebração e, ao “caminhar pelo monte dentro vamos vendo e apreciando as figuras de cada cena no meio da escuridão iluminadas pelas lanternas”. O caminho entre estações “ajuda à meditação” e a falta de luzes abundantes, aliada à paisagem natural, transporta os participantes “para outros tempos”, salienta o chefe.
Os jovens do agrupamento de São Vicente do Pinheiro demonstram todos os anos “uma agitação e orgulho enormes” por integrarem as cenas e interpretarem os personagens da Via Sacra. Já da parte de todos os que assistem à celebração, os comentários mais comuns são: “É uma envolvência e ambiente diferente”, acrescenta Luís Leal.
Quarenta é o número de escuteiros do Agrupamento 369 de São Vicente do Pinheiro, e todos eles fazem parte deste movimento “por vontade própria, somos um movimento voluntário”. E em tudo o que seja “meter as mãos à obra”, os jovens escuteiros demonstram sempre “vontade” de participar.
Pela experiência de Luís Leal, os mais novos “não gostam de estar enfiados dentro de uma sala”, reforçando que “quanto mais prática a atividade, mais receptividade há por parte dos jovens”. A participação dos escuteiros na Via Sacra parece ser uma “boa maneira de continuar estas tradições” e Luís Leal acredita que é através destes momentos “que vivemos e aprendemos mais, os jovens sentem mais as coisas desta maneira”.