Apesar de persistirem alguns reacendimentos, não há, neste momento, desenvolvimentos que suscitem “maior preocupação”.
De acordo com o comunicado da autarquia, os reacendimentos que se têm verificado “têm sido prontamente combatidos pelos meios terrestres, com o apoio de máquinas de rasto e de meios aéreos”, acrescentando que “não há, presentemente, nenhuma situação que suscite maior preocupação”. Ainda assim, a câmara municipal apela à população para que mantenha “uma atitude vigilante” e que evite comportamentos de risco que possam comprometer os esforços de contenção do incêndio.
A Proteção Civil referiu ainda que, devido à falta de visibilidade provocada pelo fumo intenso, houve limitações na utilização de meios aéreos no combate aos fogos rurais, em particular no concelho de Arouca. O adjunto de operações nacional da ANEPC, Carlos Pereira, afirmou que a partir das 14h00 de hoje houve “uma dificuldade extremamente elevada de empenhar meios aéreos” naquela zona, devido à ausência de condições de visibilidade e segurança para os pilotos das aeronaves.
Até às 17h00 desta terça-feira, o incêndio em Arouca, que teve início na segunda-feira, já havia consumido uma área superior a seis mil hectares, de acordo com o balanço provisório apresentado pela Proteção Civil. A situação está a ser acompanhada em permanência pelas autoridades locais e nacionais.
Segundo dados atualizados da página oficial da ANEPC, estão atualmente empenhados no terreno 680 operacionais e 243 veículos no combate aos fogos em Arouca.
As autoridades continuam a monitorizar a evolução do incêndio e reforçam o apelo à população para que colabore com os operacionais e evite quaisquer ações que possam agravar a situação.