“Com algumas interrupções, mas quase desde que me conheço, faço parte do grupo. Comecei no grupo na barriga da minha mãe”, afirma, com orgulho.
A tradição é de família. “A minha mãe foi convidada para cantar no grupo no início dos anos 70, quando o rancho foi reformulado após a saída de alguns elementos. Conheceu o meu pai, que fazia parte da direcção, e desde então a nossa família tem estado ligada ao grupo”, recorda. O percurso prolongou-se naturalmente: “Depois vieram os meus irmãos, primos, sobrinhos… No fundo, é uma família dentro de outra família”.
Com uma forte consciência do papel do grupo na preservação da identidade local, Eduardo aceitou em 2003 o convite para assumir a presidência da Assembleia Geral.
Mais recentemente, em 2023, assumiu a presidência da direcção. “Numa altura em que o grupo atravessava uma fase complicada, decidi formar uma equipa jovem, trabalhadora e com vontade de dar continuidade a este projecto cultural”.