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Baião
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Baião: 2.º dia da Revolução Grisalha com tributo aos U2 e atuação de GNR

A vila de Baião acolhe até domingo a 3.ª edição da Revolução Grisalha, um festival gratuito que decorre este ano na Praça D. Manuel de Castro.

Redação

Dedicado especialmente às décadas de 60, 70 e 80, com especial enfoque nos anos 80, o evento regressa com um programa diversificado e dirigido a toda a família, combinando música, animação, nostalgia e responsabilidade ambiental.

Com uma forte componente de sustentabilidade, o recinto do festival está equipado com copos reutilizáveis, ecopontos, cinzeiros próprios e bebedouros, alinhando-se com os princípios de um turismo cultural mais consciente.

Este sábado, dia 5, o festival abriu portas às 16h com a “Kids and Games Zone”, onde os mais novos puderam divertir-se com insufláveis e jogos arcade. A noite vai começar com João Paulo Vaz, às 20h30, que apresenta versões acústicas, seguido de um tributo aos U2 pela banda The Fly, às 21h30. A programação inclui ainda uma performance da Associação Vale do Zêzere (22h45) e culmina com o concerto dos GNR às 23h, banda que celebra este ano 45 anos de carreira. A noite encerra com o DJ Higuita, a partir da 01h00.

O domingo, dia 6, é especialmente dedicado às famílias, com abertura ao meio-dia. Um dos momentos mais esperados é a exposição de carros clássicos, às 15h30, organizada pela Associação VWR Clube de Portugal, que apresenta mais de duas dezenas de veículos antigos e coloridos. A programação inclui ainda animação infantil com o “Palhaço Companhia” às 16h30, uma atuação da escola de dança Byondance às 17h30 e, para fechar, a “Tertúlia dos 40” às 18h, com Carlos Daniel, João Ricardo Pateiro e Filipe Fonseca, onde serão recordados momentos marcantes da rádio e da televisão do passado.

Na abertura, o presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, sublinhou o carácter intergeracional e identitário do evento:

“É um festival cheio de energia positiva, muito eclético, para um público também muito eclético, sob o lema ‘para quê recordar se podes viver’. À semelhança daquilo que aconteceu na primeira edição em Santa Marinha e da segunda em Ancede, a nossa expectativa é muito boa. É um festival gratuito, made in Baião, que envolve o movimento associativo e que tem um fio condutor através da música, mas que nos remete para aquelas vivências em torno dos anos 80 e 90”.

O autarca reforçou a importância da ligação do festival ao tecido local:

“Grande parte do programa é assegurado por pessoas e associações de Baião. Há juntas de freguesia associadas, temos por norma sempre um ou dois tributos – este ano são três – e um cabeça de cartaz. O ano passado foram os Quinta do Bill, este ano os GNR, que celebram 45 anos de carreira e estão em grande forma. O espaço é ótimo, com uma zona mais reservada para famílias e outra para os espetáculos. Acredito que estão reunidas todas as condições para termos mais uma grande edição, quem sabe a maior de todas”, considerou.

Paulo Pereira destacou ainda o contributo do evento para a promoção do concelho:

“É uma festividade muito focada nos baionenses, mas insere-se numa estratégia de promoção territorial. Traz muitas pessoas a Baião, que depois contribuem para a dinamização económica e para o desenvolvimento do nosso território”, explicou.

O festival Revolução Grisalha é rotativo, e a edição de 2026 deverá regressar a Santa Marinha do Zêzere.