José Luís Carneiro assume liderança do PS e anuncia Convenção Autárquica para reforçar valores democráticos

José Luís Carneiro assumiu oficialmente, este sábado, 28 de junho, a liderança do Partido Socialista, destacando o “sentimento de honra e responsabilidade” e prometendo um partido “de valores e de princípios”. Na sua primeira intervenção pública como secretário-geral, o novo líder socialista deixou clara a sua visão para o futuro do PS e para as próximas eleições autárquicas.

“É a primeira vez que vos falo na qualidade de líder do Partido Socialista. A confiança em mim depositada pelos meus camaradas é uma honra e uma responsabilidade”, afirmou José Luís Carneiro, que sucedeu a Pedro Nuno Santos após ter sido candidato único nas eleições internas.

Segundo Carneiro, os valores socialistas continuam a ser “maioritários no país”, e é com base nesses princípios que pretende construir uma liderança próxima, com um discurso de unidade interna e compromisso com a sociedade portuguesa. “O PS que, a partir de hoje, tenho a honra de liderar é um partido de valores e de princípios. Temos um passado que nos orgulha e uma vontade de futuro que nos une”, sublinhou.

PS prepara Convenção Autárquica para reforçar compromissos locais

Durante o seu discurso, o novo secretário-geral anunciou ainda a realização de uma Convenção Autárquica no final de agosto ou início de setembro, com o objetivo de mobilizar o partido para as próximas eleições autárquicas. A iniciativa visa vincular os candidatos socialistas aos valores da liberdade, igualdade e solidariedade, defendendo projetos políticos baseados na “integridade, transparência e prestação de contas”.

“Nos próximos meses, o país político vai estar concentrado nas eleições autárquicas. Foi como autarca que comecei a minha vida política. É no poder local democrático que mais se sentem os valores da liberdade, da igualdade e da justiça”, declarou Carneiro.

Com esta convenção, o PS pretende afirmar-se como um partido com propostas construtivas para as populações locais e capaz de travar o avanço de movimentos populistas e conservadores. “Acredito que os eleitores, nas suas terras, vilas e cidades, escolherão os projetos do progresso”, concluiu.