“O incêndio em Recarei ainda não está dominado porque é uma mancha florestal muito grande, e depois temos outro foco, no lugar da Aguiar”, afirmou o autarca, confirmando existir risco de propagação das chamas a algumas habitações da povoação de Aguiar de Sousa.
Segundo Alexandre Almeida, os meios de combate foram parcialmente deslocados do lugar do Bustelo, em Recarei, para Aguiar, dada a gravidade da situação. “Estamos a ter que levar alguns meios que eram também necessários nesse local para o lugar de Aguiar, e assim vai continuar enquanto este não estiver dominado”, explicou.
Fonte dos Bombeiros Voluntários de Cête confirmou à Lusa que em Aguiar de Sousa há habitações e pessoas em risco, dada a proximidade das chamas. Até ao momento, não foi avançada qualquer ordem oficial de evacuação.
De acordo com dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 14h34 o incêndio estava a ser combatido por 116 operacionais, 37 viaturas e dois meios aéreos. Às 16h00, o número de combatentes aumentou para 162 operacionais, com o apoio de 49 viaturas e um meio aéreo.
Como consequência direta do incêndio, a Autoestrada 41 (A41) foi cortada ao trânsito em ambos os sentidos ao início da tarde, entre Paços de Ferreira (distrito do Porto) e Espinho (distrito de Aveiro), dificultando a circulação rodoviária na região.
As autoridades mantêm-se no terreno a acompanhar a evolução das chamas, concentrando os esforços na salvaguarda da povoação de Aguiar de Sousa.