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Lara sonhava ter filhos jovem e aos 22 anos saiu-lhe a ‘sorte grande’: ser mãe dos gémeos Maria Alice e Martim

Lara Teixeira emigrou para a Suíça aos 18 anos com um objetivo bem definido: ser mãe jovem e garantir um futuro estável aos filhos. Aos 22 anos, viu esse sonho concretizado com o nascimento dos gémeos Maria Alice e Martim.

Redação

“Desde pequena que dizia que queria ser mãe cedo, e de gémeos”, conta Lara, com emoção. Em abril deste ano, aos 22 anos, o seu desejo tornou-se realidade. Maria Alice e Martim nasceram a 5 de abril, com apenas 34 semanas de gestação, mas “saudáveis e fortes. No hospital disseram-me que já tinham nascido muitos gémeos, mas nunca tão fortes como os meus”, recorda.
A jovem, atualmente a viver na Suíça, trabalha há mais de um ano num hotel onde conheceu o namorado montenegrino, com quem partilha o sonho da parentalidade. “Foi amor à primeira vista. Começámos a falar sobre filhos muito cedo e tudo foi planeado. Deixei de tomar a pílula em junho e engravidei logo no mês seguinte”, revela.
Lara saiu de Portugal aos 18 anos, motivada pela convicção de que só fora do país poderia alcançar a estabilidade que ambicionava para formar uma família. “Sabia que em Portugal não teria as mesmas oportunidades. Vim para a Suíça para garantir um bom futuro aos meus filhos, sem depender dos meus pais”, sublinha.
"A gravidez decorreu sem grandes contratempos e no dia em que o nosso sonho se tornou realidade fui transportada de helicóptero para o hospital de Verne", recorda.
Os nomes dos bebés também têm um significado especial. Maria Alice homenageia a avó materna. “No último jantar que tive com a minha avó, disse-lhe que se um dia tivesse uma filha, ela se chamaria Maria Alice. Cumpri a promessa.” Martim, por sua vez, completa o par com um “toque carinhoso”.
Apesar da juventude, a maternidade nunca lhe causou receios. “Foi sempre o meu maior sonho. Desde a escola que dizia que queria ter gémeos, mas que achava que não ia ter este privilégio. Também o meu namorado chegou a sonhar, antes da ecografia, que iam ser dois” e foi entre pulos e sorrisos que digeriu a notícia, enquanto Lara chorava emocionado, confessando que em nenhum momento temeu serem dois: “Só pensava o que é que fiz a Deus para tentar tanta sorte”.
O regresso a Portugal está nos planos, mas só mais tarde. “Quando eles forem para a escola quero voltar, para crescerem perto da família e aprenderem o português. Aqui aprendem alemão e inglês na creche, o que também é bom para o futuro deles”, explica.
Também os pais e recém-avós ficaram “babados” com esta ‘boa nova’: "Para eles foi uma felicidade enorme quando souberam que estava grávida e, ainda por cima, de gémeos porque também era um sonho deles. Aliás, eu e o meu irmão temos 11 meses de diferença exatamente por isso”, partilha.
Quanto ao futuro, Lara continua determinada: “Quero dar-lhes tudo do bom e do melhor. Não quero depender de ninguém. Esta sempre foi a minha missão.”